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Veja imagens de protesto contra a homofobia na frente do Mackenzie

A concentração em frente à Universidade Presbiteriana Mackenzie para um protesto contra a homofobia começou por volta das 16h. Às 17h30, a CET bloqueou parte da rua Itambé e desviou o trânsito para a rua Maranhão, pois as calçadas não comportavam o número de manifestantes.
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Ao som de Cazuza, cerca de 500 pessoas iniciaram um "apitaço". Membros de organizações LGBT e alunos do Mackenzie --contrários ao posicionamento da instituição--, pediam a demissão do chanceler da universidade, Augustus Nicodemus. Foi ele quem redigiu o "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia", texto que é contra a aprovação do PL 122, que criminaliza a homofobia no Brasil.

ENTENDA O CASO

O "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia" foi colocado no site da universidade na semana passada, antes das agressões, de caráter homofóbico, ocorridas em São Paulo e no Rio-- mas já foi retirado do ar. Nele, o chanceler, cargo máximo da universidade, recomenda à comunidade acadêmica a se orientar pelo que pensa a Igreja Presbiteriana do Brasil, associada vitalícia da instituição de ensino.
"Os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas", afirma Lopes, antes de dar parênteses ao que diz a igreja.
Na ocasião, a assessoria do Mackenzie afirmou que a universidade "se posiciona contra qualquer tipo de violência e discriminação" e "contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição".
No manifesto da igreja, endossado pelo chanceler, a instituição diz que é contra a aprovação da lei "por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia".
Em nota divulgada hoje, a assessoria disse que o Mackenzie respeita o direito de expressão de todos os cidadãos e reconhece o direito de manifestação pacífica.
"Hoje consolidada como uma das instituições de ensino mais conceituadas do país, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, que possui cerca de 40 mil alunos e 3 mil funcionários, sempre prezou pelo respeito à diversidade e pelo direito de liberdade de consciência e de expressão religiosa", diz a nota.
Com informações da FSP

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