Por Redação 27/1/2011 - 19:24 | | |
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22 estados brasileiros comemoram o Dia Nacional da Visibilidade Trans
ATO DIA NACIONAL DA VISIBILIDADE DAS TRAVESTIS
Segurança é um direito de todos, inclusive delas.
Dia 29 de janeiro é o dia Nacional de Visibilidade das Travestis. Segundo o último levantamento realizado em 2010 pelo GGB (Grupo Gay da Bahia), que há 30 anos realiza o levantamento do número de assassinato de homossexuais no país, 250 homossexuais foram assassinados em virtude da homofobia no Brasil, deste total 32% eram travesti. Ou seja, 80 travestis foram assassinadas devido ao preconceito e a discriminação. Dessa forma, o Instituto ELOS em parceria com o site ParaDiversidade e a Coordenação Municipal de DST/Aids e HV de Belém, convida todas as ONGs e os militantes do movimento LGBT da região metropolitana de Belém, para juntos realizarmos um ato no próximo dia 28 de janeiro, sexta-feira, em frente a Secretaria de Estado de Segurança Pública, e no dia 30 de janeiro, domingo, na praça da República, para denunciar que a falta de uma lei específica que criminalize a homofobia no Brasil aliado a negligência governamental na defesa dos Direitos e da segurança dos LGBTs são os grandes responsáveis por esse numero tão alarmoso de assassinatos. Pretendemos reunir na frente da SEGUP 80 pessoas carregando cruzes e vestidas de preto para simbolizar o luto pelas 80 travestis assassinadas em 2010 em todo o Brasil vitimas da homofobia. Por favor, solicitamos que as ONGs e os militantes interessados em participar deste ATO confirmem presença a até a noite do dia 27, quinta-feira, através do e-mail cezarnogueira@hotmail.com para que possamos saber quantas pessoas participaram, e que os interessados dirijam-se diretamente para frente da SEGUP na sexta-feira 28 às 08h30 da manhã vestidos de PRETO, nós levaremos as cruzes e faremos a mobilização da mídia.
Programação:
ATO DIA NACIONAL DE VISIBILIDADE DAS TRAVESTIS
Segurança é um direito de todos, inclusive delas.
Dia 28 de janeiro
Horário de concentração: 08h30
Início do ATO: 09h
Término: 12h
Dia 30 de janeiro
Local: Praça da República – Anfiteatro
Horário de concentração: 08h30
Início do ATO: 09h
Término: 14h
Agradecemos o apoio e a ajuda de todos.
Instituto ELOS
Arquivamento do projeto de lei anti-homofobia pode ter sido irregular
Arquivamento do PLC 122 pode ter sido um engano do Senado
O PLC 122, projeto de lei que pretende criminalizar a homofobia no Brasil, foi arquivado no Senado na quarta-feira passada. O arquivamento é ação comum no regimento da Casa, que arquiva projetos de lei não votados no mandato anterior. Como o PLC 122 foi apresentado em 2006, ele e outros projetos apresentados no mesmo ano foram arquivados juntos. Para ser desarquivado, o PLC 122 precisaria de um novo relator e da assinatura de 27 senadores.
Mas o arquivamento do PLC 122 pode ter sido irregular. É o que argumenta o gabinete da Senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia, que foi relatora do projeto nos últimos quatro anos. Segundo o regimento interno do Senado, é proibido arquivar projetos de lei que tenham sido criados pela Câmara dos Deputados e que aguardam votação dos Senadores, como é o caso do PLC 122 _de autoria da então deputada federal Iara Bernardi, também do PT.
No Capítulo 17 do Regimento Interno do Senado, quando trata de arquivamentos de projetos de lei, está escrito.
“Art. 332: Ao final da legislatura serão arquivadas todas as proposições em tramitação no Senado, exceto:
- As originárias da Câmara ou por ela revisadas".
De qualquer forma, caso a Comissão de Direitos Humanos do Senado acate a argumentação do gabinete de Fátima Cleide e desarquive o projeto, o PLC 122 volta a tramitar apenas quando ganhar nova relatoria, já que Fátima Cleide não foi reeleita. A senadora eleita Marta Suplicy já manifestou interesse em ocupar essa relatoria. Marta e os demais senadores eleitos tomam posse em 1o. de fevereiro.
Fonte: Portal MixBrasil
Mas o arquivamento do PLC 122 pode ter sido irregular. É o que argumenta o gabinete da Senadora Fátima Cleide, do PT de Rondônia, que foi relatora do projeto nos últimos quatro anos. Segundo o regimento interno do Senado, é proibido arquivar projetos de lei que tenham sido criados pela Câmara dos Deputados e que aguardam votação dos Senadores, como é o caso do PLC 122 _de autoria da então deputada federal Iara Bernardi, também do PT.
No Capítulo 17 do Regimento Interno do Senado, quando trata de arquivamentos de projetos de lei, está escrito.
“Art. 332: Ao final da legislatura serão arquivadas todas as proposições em tramitação no Senado, exceto:
- As originárias da Câmara ou por ela revisadas".
De qualquer forma, caso a Comissão de Direitos Humanos do Senado acate a argumentação do gabinete de Fátima Cleide e desarquive o projeto, o PLC 122 volta a tramitar apenas quando ganhar nova relatoria, já que Fátima Cleide não foi reeleita. A senadora eleita Marta Suplicy já manifestou interesse em ocupar essa relatoria. Marta e os demais senadores eleitos tomam posse em 1o. de fevereiro.
Fonte: Portal MixBrasil
Ministro do Supremo, Celso de Mello confirma união gay como primeiro assunto de 2011
Ministro do Supremo, Celso de Mello confirma que união civil gay será analisada em fevereiro na Corte
O Ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, confirmou que a união gay será um dos primeiros temas a ser julgados em 2011, já que a agenda da Corte Suprema está definida. Em entrevista a CRTV ele disse: “um dos primeiros casos a ser julgados em 2011 é o da união civil homossexual, a união civil gay”, assim que a Corte voltar de férias, em fevereiro.
O MixBrasil adiantou essa notícia nesta quarta-feira, 19. O caso começou a tramitar no Supremo em março de 2008, apresentada pelo governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral. O relator do processo é o Ministro Carlos Ayres Britto. No texto, Cabral diz que o Código Civil brasileiro reconhece como legítima a união estável entre casais heterossexuais e pede ao Supremo que estenda o mesmo regime jurídico aos servidores do Estado que vivem em “união homoafetiva”. Caso o pedido do governador seja aceito, todos os brasileiros terão direito a registrar sua união em qualquer vara de família do Brasil.
O relator do processo Carlos Ayres Britto deve dar razão a Cabral, igualando heterossexuais e homessexuais em direitos, segundo especula-se nos bastidores do Supremo. O Ministério Público Federal manifestou-se favorável ao pedido de Sergio Cabral. A assinatura do termo enviado aos Ministros é da vice-procuradora geral Deborah Duprat. “A negativa do caráter familiar à união entre parceiros do mesmo sexo representa uma violência simbólica contra os homossexuais”, escreveu Deborah, que ainda pede que os Ministros declarem a “obrigatoriedade do reconhecimento, como entidade familiar, da união entre pessoas do mesmo sexo (...) desde que atendidos os mesmos requisitos exigidos para a constituição da união estável entre homem e mulher”. Ela termina seu texto pedindo para que o Supremo declare o pedido de Sergio em “caráter nacional”. O texto faz parte do processo.
A Advocacia Geral da União, que é ligada à presidência, também já declarou ser favorável ao pedido de Sergio Cabral, isso é, que considera legitima a união homossexual para “assegurar que a eventual conclusão de procedência do pedido [de Cabral] assuma foro nacional”. Isso significa que o Ministério Público Federal e a Advocacia Geral da União querem que o Supremo assegure que caso os Ministros julguem procedente o pedido do governador do Rio, a permissão da união gay se estenda para todos os brasileiros.
Casamento gay tem tudo para ser arpovado no Brasil em fevereiro. Entenda tudo aqui
O Ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, confirmou que a união gay será um dos primeiros temas a ser julgados em 2011, já que a agenda da Corte Suprema está definida. Em entrevista a CRTV ele disse: “um dos primeiros casos a ser julgados em 2011 é o da união civil homossexual, a união civil gay”, assim que a Corte voltar de férias, em fevereiro.
O MixBrasil adiantou essa notícia nesta quarta-feira, 19. O caso começou a tramitar no Supremo em março de 2008, apresentada pelo governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral. O relator do processo é o Ministro Carlos Ayres Britto. No texto, Cabral diz que o Código Civil brasileiro reconhece como legítima a união estável entre casais heterossexuais e pede ao Supremo que estenda o mesmo regime jurídico aos servidores do Estado que vivem em “união homoafetiva”. Caso o pedido do governador seja aceito, todos os brasileiros terão direito a registrar sua união em qualquer vara de família do Brasil.
O relator do processo Carlos Ayres Britto deve dar razão a Cabral, igualando heterossexuais e homessexuais em direitos, segundo especula-se nos bastidores do Supremo. O Ministério Público Federal manifestou-se favorável ao pedido de Sergio Cabral. A assinatura do termo enviado aos Ministros é da vice-procuradora geral Deborah Duprat. “A negativa do caráter familiar à união entre parceiros do mesmo sexo representa uma violência simbólica contra os homossexuais”, escreveu Deborah, que ainda pede que os Ministros declarem a “obrigatoriedade do reconhecimento, como entidade familiar, da união entre pessoas do mesmo sexo (...) desde que atendidos os mesmos requisitos exigidos para a constituição da união estável entre homem e mulher”. Ela termina seu texto pedindo para que o Supremo declare o pedido de Sergio em “caráter nacional”. O texto faz parte do processo.
A Advocacia Geral da União, que é ligada à presidência, também já declarou ser favorável ao pedido de Sergio Cabral, isso é, que considera legitima a união homossexual para “assegurar que a eventual conclusão de procedência do pedido [de Cabral] assuma foro nacional”. Isso significa que o Ministério Público Federal e a Advocacia Geral da União querem que o Supremo assegure que caso os Ministros julguem procedente o pedido do governador do Rio, a permissão da união gay se estenda para todos os brasileiros.
Casamento gay será aprovado em fevereiro. E é no Brasil. Dilma apóia. Entenda o caso e compre sua aliança
Casamento gay tem tudo para ser arpovado no Brasil em fevereiro. Entenda tudo aqui
De forma discreta, quase silenciosa, tramita no Supremo Tribunal Federal, o órgão máximo do poder judiciário brasileiro, um processo movido pelo governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral que pede mudanças na lei do casamento para que homossexuais também possam se casar judicialmente. O pedido do governador foi feito em 2008 e é simples: ele pede que os funcionários homossexuais do Estado do Rio possam se casar para que lhes sejam equiparados direitos dados a casais heterossexuais (pensão, previdência, auxílio moradia, financiamentos especiais...). Ao propor tal processo, Sergio Cabral sabia que caso o Supremo aprovasse seu pedido, automaticamente TODOS os brasileiros gozariam da decisão, já que decisões do Supremo são válidas para todo território nacional sem possibilidade de recurso. O pedido está em fase final de conclusão e será votado em plenário no mês de fevereiro. E, melhor de tudo, a chance de ele ser aprovado é enorme.
Tudo muito bem explicadinho
O relator do processo é o ministro Carlos Ayres Britto. Ele está finalizando sua justificativa, que terá 32 páginas, sobre o assunto, em suas férias. Sua justificativa será apresentada aos outros ministros do Supremo em fevereiro próximo, assim que as férias da Corte terminar. O texto do Ministro deve ser FAVORÁVEL ao casamento gay. É esta informação que corre nos corredores do Supremo. Se essa informação se confirmar, no texto que o ministro redige atualmente ele irá expor os motivos pelos quais acredita que o casamento gay deva ser permitido no Brasil.
É o voto dos outros ministros que decidirá se o casamento passará a ser permitido ou não no país _o voto do Ministro Carlos vale tanto quanto cada um dos outros votantes. Ok, mas vários dos outros dez ministros do Supremo já se posicionaram a favor da matéria em outras ocasiões, como a Ministra Ellen Grace. Além disso, o próprio Ministro Carlos Ayres Britto, conhecido por sua discrição, deixou sub-entendido que o casamento tem grandes chances de ser aprovado no Supremo, já que em decisões recentes e isoladas o Tribunal sinalizou ser favorável à causa. "É um caso em que não tenho prognóstico. Quem sabe teremos uma bela surpresa?”, disse Carlos sobre o assunto.
É práxis entre os Ministros não darem entrevistas sobre processos ainda não votados, como é o caso. O que Carlos diz com essa frase faz alusão a dezenas de Tribunais regionais de primeira e segunda instância espalhados pelo país que já permitiram que homossexuais se casassem. Há decisões do tipo em praticamente todos os estados do Brasil, em especial nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Essas decisões todas são levadas em conta na decisão dos Ministros do Supremo.
Carlos Ayres Britto disse ainda que “se a tese _do casamento gay_ for consagrada, pega todo mundo”. Isso significa que caso o STF julgue procedente o pedido do governador do Rio de Janeiro, eu, você e todos nós poderemos nos casar.
Presidência a favor
Nos bastidores do Supremo a aposta é que a maioria dos ministros siga esse entendimento. E tem mais: o Planalto deu um jeitinho de mostrar-se favorável ao tema: a Advocacia Geral da União, que é montada pela presidência, encaminhou parecer ao STF defendendo a posição do governo FAVORÁVEL ao reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo. O texto oficial enviado pelo Planalto aos Ministros lembra que a Constituição protege a dignidade da pessoa humana, a privacidade, a intimidade, e proíbe qualquer forma de discriminação. O texto foi enviado em 2009, com Lula presidente. Mas o parecer da AGU que defende a união gay não foi recolhida pela nova direção da Advocacia Geral da União, agora sob comando de Dilma.
Vale lembrar, ainda, que o Supremo Tribunal Federal não cede à pressão de nenhuma corrente pública _nem de evangélicos, nem de católicos, nem de grupos gays. As decisões da Corte são técnicas e constitucionais. Isso significa que os grupos contrários ao casamento gay podem espernear a vontade, de nada adiantará.
Tudo muito bem explicadinho
O relator do processo é o ministro Carlos Ayres Britto. Ele está finalizando sua justificativa, que terá 32 páginas, sobre o assunto, em suas férias. Sua justificativa será apresentada aos outros ministros do Supremo em fevereiro próximo, assim que as férias da Corte terminar. O texto do Ministro deve ser FAVORÁVEL ao casamento gay. É esta informação que corre nos corredores do Supremo. Se essa informação se confirmar, no texto que o ministro redige atualmente ele irá expor os motivos pelos quais acredita que o casamento gay deva ser permitido no Brasil.
É o voto dos outros ministros que decidirá se o casamento passará a ser permitido ou não no país _o voto do Ministro Carlos vale tanto quanto cada um dos outros votantes. Ok, mas vários dos outros dez ministros do Supremo já se posicionaram a favor da matéria em outras ocasiões, como a Ministra Ellen Grace. Além disso, o próprio Ministro Carlos Ayres Britto, conhecido por sua discrição, deixou sub-entendido que o casamento tem grandes chances de ser aprovado no Supremo, já que em decisões recentes e isoladas o Tribunal sinalizou ser favorável à causa. "É um caso em que não tenho prognóstico. Quem sabe teremos uma bela surpresa?”, disse Carlos sobre o assunto.
É práxis entre os Ministros não darem entrevistas sobre processos ainda não votados, como é o caso. O que Carlos diz com essa frase faz alusão a dezenas de Tribunais regionais de primeira e segunda instância espalhados pelo país que já permitiram que homossexuais se casassem. Há decisões do tipo em praticamente todos os estados do Brasil, em especial nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Essas decisões todas são levadas em conta na decisão dos Ministros do Supremo.
Carlos Ayres Britto disse ainda que “se a tese _do casamento gay_ for consagrada, pega todo mundo”. Isso significa que caso o STF julgue procedente o pedido do governador do Rio de Janeiro, eu, você e todos nós poderemos nos casar.
Presidência a favor
Nos bastidores do Supremo a aposta é que a maioria dos ministros siga esse entendimento. E tem mais: o Planalto deu um jeitinho de mostrar-se favorável ao tema: a Advocacia Geral da União, que é montada pela presidência, encaminhou parecer ao STF defendendo a posição do governo FAVORÁVEL ao reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo. O texto oficial enviado pelo Planalto aos Ministros lembra que a Constituição protege a dignidade da pessoa humana, a privacidade, a intimidade, e proíbe qualquer forma de discriminação. O texto foi enviado em 2009, com Lula presidente. Mas o parecer da AGU que defende a união gay não foi recolhida pela nova direção da Advocacia Geral da União, agora sob comando de Dilma.
Vale lembrar, ainda, que o Supremo Tribunal Federal não cede à pressão de nenhuma corrente pública _nem de evangélicos, nem de católicos, nem de grupos gays. As decisões da Corte são técnicas e constitucionais. Isso significa que os grupos contrários ao casamento gay podem espernear a vontade, de nada adiantará.
Os ministros do Supremo têm nas mãos o desejo (e o direito) de milhões de brasileiros
Fonte: Portal MixBrasil
Como Pode? --> Série gay da Globo não vai ter beijo entre homens
Por Cezar Nogueira
Corte do Beijo na série clandestinos. Foto: Agora São Paulo |
Segundo a coluna Zaapig, de Alberto Pereira Jr., publicada na Folha.com a rede Globo vai intensificar seus investimentos na temática gay: a Globo lançará em 1º de abril o seriado "Algo de Errado", de Fernanda Young e Alexandre Machado. Na atração, um cabeleireiro homossexual (Jorge Fernando) sofre um acidente e acorda hétero. A série será ousada, mas não terá beijo entre dois homens. "Isso nunca. As pessoas não aceitam", disse o diretor José Alvarenga Jr. à coluna.
O beijo entre o Naruto e o Sasuke |
Será mesmo que as pessoas não aceitam isso, ou será que a Globo ta pensando que todos esperam que ela chute o pau da barraca só de uma vez com um beijo de língua e "chupado' entre dois homens, como costumeiramente ela esta habituada a fazer entre casais heteros em busca de audiência? Bom sinceramente espero que este imbecil tabu seja logo revisto e possamos superar essas mesquinharias, já ultrapassadas no cinema e até em desenhos animados, mas na TV aberta ainda impera o preconceito como no recente caso de corte de um beijo entres os personagens do seriado Clandestinos, diga-se de passagem o corte da cena prejudicou a compreensão do desenrolar da trama, mas fazer o que né?, é a Globo!.
Tenho orgulho de ser a primeira transexual a fazer parte do BBB
Por Cezar Nogueira
Em fim chegou o fim para Ariadna, a primeira transexual a participar do Reality Show BBB.
Em fim chegou o fim para Ariadna, a primeira transexual a participar do Reality Show BBB.
Ariadna depois e antes da cirurgia de transgenitalização |
Li hoje a tarde em um comentário de um blog que agora não recordo, que a saída da Ariadna do BBB seria muito ruim, pois a permanência dela no programa representaria a "convivência" do povo brasileiro com um "algo" ainda desconhecido, e por isso passaríamos a discutir mais sobre um assunto ainda sequer mencionado. Realmente podemos avaliar e até afirmar que a pegadinha do "quem será o 1ª a beijar ela sem saber que ela ja foi ele um dia" não foi uma boa jogada de marketing da Globo, afinal Ariadna tinha muito mais para mostrar do que apenas isso. Sua trajetória de vida, seus obstáculos ultrapassados em busca de um sonho e da realização de uma vida, sua carência familiar forçada pelo preconceito, seu preconceito vivido e convivido intimamente na pele, e o atual cenário brasileiro de homofobia exacerbada, com certeza renderia mais do que qualquer pegadinha infanto-juvenil, típica do preconceito de uma emissora que fará um seriado Gay sem permitir que um beijo entre dois homens seja dado, apoiando-se na desculpa de "o povo não tolera isso" dito pela boca de um dos diretores do tal seriado. Bom, espero sinceramente que em véspera de comemorarmos o Dia Nacional de Visibilidade das Travestis (29 de janeiro) possamos enquanto nação refletir mais sobre o significado da participação de Ariadna no BBB, não foi a toa ou ao acaso, podem ter certeza disso, imaginem alguém que "livre" já sofre cotidianamente o preconceito e a segregação mesmo rodeado de pessoas indo e vindo, imagine esse alguém confinado, mesmo que voluntariamente, em uma casa sem poder ir e vir, e sem conhecer quais os preconceitos que cada um tem internamente, imagine que já é difícil para esse alguém assumir que é Gay ou Lésbica, imagine o quanto mais difícil ainda é assumir que é Transexual, realmente ela esta de parabéns, pois desde já é a grande vencedora desta 11ª edição do BBB, apenas pelo fato de assumir para todo o sempre "Tenho orgulho de ser a primeira transexual a fazer parte do BBB".
Definida data para o VIII Seminário LGBT no Congresso
Congresso Nacional vai receber no dia 17 de maio o VIII Seminário LGBT
Fonte: Site MixBrasil
Ministro do STF, Carlos Ayres Britto concluirá parecer a favor do casamento gay
Ministro do Supremo deve dar parecer favorável em processo que pede a aprovação da união gay
O ministro do STF Carlos Ayres Britto (Foto) é relator de um processo movido pelo governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, relativo ao casamento gay. Sergio pede no processo que o casamento gay seja validado no Brasil, equiparado em nível judicial ao casamento hétero. O processo corre há pouco mais de um ano no STF, a instância máxima do pode judiciário e, claro, gerará discussões profundas antes de ser votado.
O lado bom é que o STF é pouco sensível à opinião pública, já que toma suas decisões baseadas na Constituição e não no ardor popular. O ministro relator Carlos Britto está debruçado no processo, mesmo em férias, já que seu parecer deve ser entregue em fevereiro. Seu texto está quase pronto, e é dada como certo que seu relatório será favorável ao pedido. Isso é: o ministro deve sugerir que os seus companheiros de corte aprovem o casamento gay no Brasil.
Fonte: Portal MixBrasil
O lado bom é que o STF é pouco sensível à opinião pública, já que toma suas decisões baseadas na Constituição e não no ardor popular. O ministro relator Carlos Britto está debruçado no processo, mesmo em férias, já que seu parecer deve ser entregue em fevereiro. Seu texto está quase pronto, e é dada como certo que seu relatório será favorável ao pedido. Isso é: o ministro deve sugerir que os seus companheiros de corte aprovem o casamento gay no Brasil.
Fonte: Portal MixBrasil
Número de assassinatos de homossexuais bate recorde no país
Por Ana Cláudia Barros
O número de homossexuais assassinados no Brasil superou 250 casos em 2010, um recorde histórico, conforme o Grupo Gay da Bahia (GGB). O dado faz parte do relatório anual – ainda em fase de conclusão – elaborado pela entidade e que será apresentado oficialmente em março.
Em entrevista a Terra Magazine, o fundador do GGB e decano do movimento homossexual brasileiro, Luiz Mott (Foto), destaca que foi a primeira vez que a quantidade de homicídios ultrapassa a casa das 200 notificações. Em 2009, foram 198, cerca de 50 a menos do que registrado no ano passado.
“Na década anterior, matava-se, em média, um homossexual a cada três dias. Nos últimos anos, essa média passou para um assassinato a cada um dia e meio. Há uma escalada que reflete a violência crescente no Brasil, sobretudo, no que se refere aos crimes letais. Em geral, a impunidade é grande, mas é maior quando a vítima é homossexual, já que as pessoas não querem se envolver, testemunhar. Ainda há muito tabu, muito preconceito”, detalha o ativista.
Para Mott, o País convive com uma contradição na medida em que apresenta “mais de 150 paradas gays, abriga a maior associação de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (lgbt) da América Latina”, mas, ao mesmo tempo, é líder mundial de mortes contra essa população. Segundo ele, “a homofobia cultural é forte no Brasil”.
“Na prática, a população continua com o mesmo alto índice de intolerância que se reflete não só nos homicídios, mas no bullying ocorrido nas escolas, por exemplo. Existe toda uma homofobia cultural e institucional que ainda se mantém e que tem, nas igrejas evangélicas e católicas, os grandes centros de fabricação dessas munições ideológicas”.
Na avaliação do fundador do GGB, a situação dos LGBTs piorou ao longo dos oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Foram anos marcados por muitas declarações e ações afirmativas através do Programa Brasil sem Homofobia, da Conferência Nacional LGBT, da criação do Conselho Nacional LGBT. Porém, poucas propostas saíram do papel. As conquistas importantes, como nome social para travesti, são resultado de uma ou duas décadas de militância do movimento. Em termos concretos, a situação dos gays piorou, apesar da festa. Nunca tanto sangue homossexual foi derramado quanto no governo Lula. A contaminação por HIV aumentou também. Uma situação calamitosa. Apesar de toda boa vontade, declarações e programas, propostas e ações afirmativas, a esperança de vida dos homossexuais diminui”.
Mott critica o que chamou de “falta de vontade política”:
“Há mais de uma dezena de leis no Congresso Nacional, orientadas para a cidadania homossexual. Para aprovar essas leis, é necessário vontade política e pressão do poder Executivo junto ao Legislativo. A bancada evangélica e a Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) são extremamente homofóbicas e impedem a aprovação dessas propostas. Lula, infelizmente, não teve coragem e ousadia para pressionar sua base aliada, fazendo com que essas leis fossem aprovadas”.
Subnotificação
Luiz Mott enfatiza que os números compilados pelo GGB, baseados em notícias veiculadas na imprensa nacional, não traduzem o real quadro da violência contra homossexuais no Brasil. Para ele, os LGBT são as principais vítimas do ódio cultural, pois “não recebem apoio nem mesmo dentro de casa”.
“No Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH 2), aprovado durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), havia 11 medidas afirmativas que, infelizmente, o governo Lula não cumpriu. A primeira era documentação, a implementação de coleta sistemática de dados sobre violência, assassinatos de homossexuais. Não havendo no Brasil estatísticas oficiais de crime de ódio, que deveriam ser realizadas pelo Ministério da Justiça, Secretaria de Direitos Humanos nacional e dos estados, unicamente o GGB, com toda limitação de recursos, é quem tem feito esse trabalho heroico. Com certeza, esse número é muito maior”.
Mesmo com a subnotificação, o Brasil supera países como México, que é o segundo lugar no ranking de assassinatos de homossexuais (média de 35 casos/ano) e Estados Unidos, terceiro da lista (cerca de 25 notificações anuais), conforme Mott.
“Juntando todos os países onde há pena de morte para os homossexuais, as execuções não chegam a 20 por ano. O Brasil tem uma pena de morte diluída e, na prática, muito mais severa do que as praticadas nos países mais homofóbicos do mundo”.
Denúncia
Mott adianta que o GGB estuda a possibilidade de denunciar o país em função do alto índice de homicídios de LGBT (em 2010, 65% das mortes foram de gays; 32%, de travestis e 3%, de lésbicas).
“No nosso entender, houve prevaricação por parte da Presidência da República por não ter efetivado as 11 medidas propostas pelo PNDH 2. O governo, apesar da boa vontade, não enfrentou o principal, que é a garantia de vida para os homossexuais. Havia previsão de medidas práticas que, se aplicadas, com certeza, teríamos um número mais preciso desses homicídios. Havia propostas para enfrentar a homofobia e os crimes letais”.
Fonte: http://paradiversidade.com.br/2010/?p=1251
Brasil dá passos iniciais no turismo GLS
Na passagem 2010/2011, transformações efetivas na área dos direitos civis trouxeram alegria e amparo legal aos homossexuais.
No Brasil, casais do mesmo sexo podem agora declarar juntos o Imposto de Renda; na Argentina, a união gay foi oficializada; e, nos EUA, integrantes das Forças Armadas estão, agora, livres do fantasma da discriminação, independentemente de manifestar preferências sexuais.
No setor de viagens, já há algum tempo, o mercado GLS não para de crescer --e tanto agências como órgãos de fomento turístico oferecem informações em páginas on-line e guias especialmente voltados para esse público.
Em outubro, na Feira das Américas --Abav 2010, realizada no Rio, um passo importante foi dado no turismo GLS no Brasil. A Abrat GLS (Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes) e a Embratur assinaram um acordo para divulgar o Brasil GLS lá fora.
A primeira ação será em março, na ITB, em Berlim, uma das principais megafeiras mundiais de turismo. De acordo com Almir Nascimento, presidente da Abrat GLS, haverá um estande no setor GLS do evento. "O turismo internacional trabalha essa segmentação de públicos e estamos seguindo esse movimento", diz Nascimento.
Sobre as conquistas do ano passado, ele é cético: diz que "foram boas, mas pontuais". "Ainda estamos engatinhando no Brasil."
De fato, empreendimentos hoteleiros "hetero friendly" -voltados à comunidade gay e que recebem héteros- ultrassofisticados, uma realidade em Buenos Aires, Nova York e Barcelona, onde há hotéis da rede Axel, não existem no país; e nem se sonha por aqui com resorts como o The Royal Palms, de Fort Lauderdale, Flórida (EUA).
Mesmo no Rio, não há hotéis exclusivamente gays. Em São Paulo, onde ocorre a maior Parada Gay do mundo, demorou a surgir um posto oficial de informações voltado para os homossexuais.
MAIS INFORMAÇÃO
Inaugurada em 2010, essa primeira CIT (Central de Informação Turística) GLS paulistana é uma parceria de SPTuris, São Paulo Convention&Visitors Bureau, Cads (Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual), Abrat GLS e Casarão Brasil.
O espaço, voltado ao público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), recebe cerca de 15 pessoas por dia, segundo Annabella Andrade, funcionária do estabelecimento.
A maioria dos turistas que procuram o local, um portãozinho no número 1.057 da rua Frei Caneca (região central), são da América Latina e da Europa. Muitos buscam informações por telefone (0/ xx/ 11/ 3101-4155) e por e-mail (info@abratgls.com.br).
Dois atendentes bilíngues ficam no chamado Casarão Brasil --ali funciona ainda a sede da Abrat GLS.
No principal panfleto distribuído pela CIT, em mapas turísticos que focam o centro paulistano, a região da Paulista e o bairro de Pinheiros, há dicas de bares, restaurantes, casas noturnas e saunas.
Descubra nesta edição de Turismo da Folha tendências, eventos, baladas, destinos turísticos e dicas "hetero friendly" que, cada vez mais, ocupam espaço nos sites de órgãos oficiais de turismo de países como a França e o Reino Unido.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/turismo/855828-brasil-da-passos-iniciais-no-turismo-gls.shtml
No Brasil, casais do mesmo sexo podem agora declarar juntos o Imposto de Renda; na Argentina, a união gay foi oficializada; e, nos EUA, integrantes das Forças Armadas estão, agora, livres do fantasma da discriminação, independentemente de manifestar preferências sexuais.
Paulo Sampaio-15.fev.2009/Folhapress | ||
Gays se divertem em torno de piscina em cruzeiro feito só para eles, em Florianópolis (SC) |
Em outubro, na Feira das Américas --Abav 2010, realizada no Rio, um passo importante foi dado no turismo GLS no Brasil. A Abrat GLS (Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes) e a Embratur assinaram um acordo para divulgar o Brasil GLS lá fora.
A primeira ação será em março, na ITB, em Berlim, uma das principais megafeiras mundiais de turismo. De acordo com Almir Nascimento, presidente da Abrat GLS, haverá um estande no setor GLS do evento. "O turismo internacional trabalha essa segmentação de públicos e estamos seguindo esse movimento", diz Nascimento.
Sobre as conquistas do ano passado, ele é cético: diz que "foram boas, mas pontuais". "Ainda estamos engatinhando no Brasil."
De fato, empreendimentos hoteleiros "hetero friendly" -voltados à comunidade gay e que recebem héteros- ultrassofisticados, uma realidade em Buenos Aires, Nova York e Barcelona, onde há hotéis da rede Axel, não existem no país; e nem se sonha por aqui com resorts como o The Royal Palms, de Fort Lauderdale, Flórida (EUA).
Mesmo no Rio, não há hotéis exclusivamente gays. Em São Paulo, onde ocorre a maior Parada Gay do mundo, demorou a surgir um posto oficial de informações voltado para os homossexuais.
MAIS INFORMAÇÃO
Inaugurada em 2010, essa primeira CIT (Central de Informação Turística) GLS paulistana é uma parceria de SPTuris, São Paulo Convention&Visitors Bureau, Cads (Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual), Abrat GLS e Casarão Brasil.
O espaço, voltado ao público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), recebe cerca de 15 pessoas por dia, segundo Annabella Andrade, funcionária do estabelecimento.
A maioria dos turistas que procuram o local, um portãozinho no número 1.057 da rua Frei Caneca (região central), são da América Latina e da Europa. Muitos buscam informações por telefone (0/ xx/ 11/ 3101-4155) e por e-mail (info@abratgls.com.br).
Dois atendentes bilíngues ficam no chamado Casarão Brasil --ali funciona ainda a sede da Abrat GLS.
No principal panfleto distribuído pela CIT, em mapas turísticos que focam o centro paulistano, a região da Paulista e o bairro de Pinheiros, há dicas de bares, restaurantes, casas noturnas e saunas.
Descubra nesta edição de Turismo da Folha tendências, eventos, baladas, destinos turísticos e dicas "hetero friendly" que, cada vez mais, ocupam espaço nos sites de órgãos oficiais de turismo de países como a França e o Reino Unido.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/turismo/855828-brasil-da-passos-iniciais-no-turismo-gls.shtml
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